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Cyntia Pinheiro
Uma mulher subiu na mesa do bar e fez da saia um disco voador
Meu Diário
07/12/2021 16h21
Romance

Gente, vocês não imaginam o quanto eu estou feliz!

Hoje, depois de seis meses debruçada, posso dizer que terminei o meu romance!

A minha amiga Marina Couto me entregou a revisão e eu pude fazer as correções no texto, ajustar os detalhes e posso dizer que estou extremamente satisfeita com o resultado!

Se Deus quiser no ano que vem ele será publicado! E olha, vocês não perdem por esperar! Preparem os lenços. Não há como não se emocionar!

 

Torçam por mim!

 

Beijos,

Cyntia Pinheiro

Publicado por Cyntia Pinheiro
em 07/12/2021 às 16h21
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
05/12/2021 08h39
Sobre a raiva

Antes que se deixe dominar pela raiva incapacitante, é benéfico que o homem procure a racionalidade da ação, interrompendo assim o ciclo das múltiplas alterações límbicas que aquecem a fogueira da cólera. O sentir é inegociável, mas o tempo de sentir é perfeitamente controlável. Buscando estímulos positivos como a distração, a compaixão e o esfriamento emocional o indivíduo controla a sensação progressiva da raiva. Fora de alcance e controle, semelhante sentimento prejudica a capacidade cognitiva, provocando em seu ápice o sequestro emocional. Daí é necessário que se evite a catarse e a ação desprovida de racionalidade, pois tais atitudes incorrerão em arrependimento e, muitas vezes, provocarão danos irreparáveis ao relacionamento entre os interlocutores.



A emoção negativa desencadeia uma sequencia cumulativa de novos sentimentos iracundos, até que, ao não mais suportar a opressão, o sujeito reage de forma agressiva ao menor desagrado. É como quando se diz: “foi a gota d’água”. Se o copo está quase cheio de uma raiva líquida e descomunal, à menor contrariedade a gotinha que faltava faz com que o copo transborde, ou seja, ocorre o sequestro emocional tão incapacitante, revelador e, muitas vezes, desproporcional à ofensa.



A inteligência emocional nos ensina que a raiva pode e deve ser sentida, mas também diz que nós podemos ter controle sobre ela, desde que sejamos capazes de identificá-la ainda no início. Pormenorizando o efeito da raiva e buscando equilibrá-la desde a sua constatação evitaremos que pequenos acúmulos de sentimentos negativos nos imantem o espírito e nos desequilibrem a emoção. Permitindo que a raiva nos domine abriremos as portas para que pequenas contrariedades se somem a ela e, depois de acumularmos uma barragem de negatividade, ao primeiro “tremor de terra” romperemos afogando a quem está por perto.


Publicado por Cyntia Pinheiro
em 05/12/2021 às 08h39
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03/12/2021 13h09
Maria do Telemarketing - do livro: Como morrem as Marias

Todos os dias ela vai estar fazendo ligações para os clientes da empresa, porque eles vão estar se interessando pelos novos pacotes de serviços da operadora.



Alguns a atendem com respeito, outros a maltratam como se a culpa fosse dela pela cobrança indevida ou pelo sinal que está fraco, mas ela pacientemente diz que “a empresa vai estar resolvendo todos os problemas em até 24 horas, senhora”.



Quando a empresa não resolve a pobre da Maria tem que manter a calma e explicar que não depende dela, que ela vai estar fazendo o possível, que ela vai estar procurando resolver, que ela vai estar ligando para o seu superior, que ela vai estar buscando a melhor solução, que ela vai até a China se precisar.



O telemarketing anda adoecendo algumas pessoas. Maria ainda não. Ela está bem. Ela deixa o serviço no serviço e quando chega em casa ela é outra mulher que nem se lembra da “tomada no cu” que levou do último cliente. Honestamente, ela até que gosta de tomar no cu, então isso para ela não é xingamento.



Maria não tem namorado, isso sim a aborrece! Ela queria estar tomando no cu agora mesmo se pudesse. Ela é um pouco depravada e namorar a deixa mais tranquila. Contenta-se com um “consolo” que comprou na última liquidação do sex shop. Ele vibra em nove velocidades diferentes e vem com uma linguinha para fazer um oral de qualidade. Isso relaxa Maria, por isso o telemarketing ainda não a deixou maluca.



Mas cada dia é um dia, e hoje é dia de cão. Ninguém está atendendo às ligações de Maria e ela tem metas para bater. Toda hora é um que desliga em sua cara e ela começou a perder a paciência e a arrancar os cabelos.



Até que enfim alguém a atende, Maria insiste que o novo pacote vai estar fazendo toda diferença na vida do cliente, que vai estar atendendo a todas as suas expectativas e ainda vai estar lhe garantindo bônus mensais de minutos de internet ou crédito para qualquer operadora livre de novas cobranças. O cliente a amola com uma conversinha, de que Maria tem uma linda voz, de que poderia ser seu namorado, de que adoraria tirar sua roupa e de que não quer saber de pacote que não venha com Maria junto.



Ela fica excitada, mas sabe que a conversa está sendo gravada e precisa manter o nível, então ela diz ao senhor que precisa que ele se atente ao que ela está oferecendo e que não está disponível para aquele tipo de assédio, então o homem começa a xingar, a chama de vadia, de louca, de prostituta e manda ela de novo ir tomar no cu. Maria gosta, goza e morre de prazer na sua ilha de trabalho.



Todos os dias ela vai estar fazendo ligações para os clientes da empresa, porque eles vão estar se interessando pelos novos pacotes de serviços da operadora.



Alguns a atendem com respeito, outros a maltratam como se a culpa fosse dela pela cobrança indevida ou pelo sinal que está fraco, mas ela pacientemente diz que “a empresa vai estar resolvendo todos os problemas em até 24 horas, senhora”.



Quando a empresa não resolve a pobre da Maria tem que manter a calma e explicar que não depende dela, que ela vai estar fazendo o possível, que ela vai estar procurando resolver, que ela vai estar ligando para o seu superior, que ela vai estar buscando a melhor solução, que ela vai até a China se precisar.



O telemarketing anda adoecendo algumas pessoas. Maria ainda não. Ela está bem. Ela deixa o serviço no serviço e quando chega em casa ela é outra mulher que nem se lembra da “tomada no cu” que levou do último cliente. Honestamente, ela até que gosta de tomar no cu, então isso para ela não é xingamento.



Maria não tem namorado, isso sim a aborrece! Ela queria estar tomando no cu agora mesmo se pudesse. Ela é um pouco depravada e namorar a deixa mais tranquila. Contenta-se com um “consolo” que comprou na última liquidação do sex shop. Ele vibra em nove velocidades diferentes e vem com uma linguinha para fazer um oral de qualidade. Isso relaxa Maria, por isso o telemarketing ainda não a deixou maluca.



Mas cada dia é um dia, e hoje é dia de cão. Ninguém está atendendo às ligações de Maria e ela tem metas para bater. Toda hora é um que desliga em sua cara e ela começou a perder a paciência e a arrancar os cabelos.



Até que enfim alguém a atende, Maria insiste que o novo pacote vai estar fazendo toda diferença na vida do cliente, que vai estar atendendo a todas as suas expectativas e ainda vai estar lhe garantindo bônus mensais de minutos de internet ou crédito para qualquer operadora livre de novas cobranças. O cliente a amola com uma conversinha, de que Maria tem uma linda voz, de que poderia ser seu namorado, de que adoraria tirar sua roupa e de que não quer saber de pacote que não venha com Maria junto.



Ela fica excitada, mas sabe que a conversa está sendo gravada e precisa manter o nível, então ela diz ao senhor que precisa que ele se atente ao que ela está oferecendo e que não está disponível para aquele tipo de assédio, então o homem começa a xingar, a chama de vadia, de louca, de prostituta e manda ela de novo ir tomar no cu. Maria gosta, goza e morre de prazer na sua ilha de trabalho.


Publicado por Cyntia Pinheiro
em 03/12/2021 às 13h09
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29/11/2021 17h23
Travesso

Travesso
É assim desde o começo
Vira a vida do avesso
Sem nenhuma ingratidão

 

Um malandro é beleza e harmonia
Faz o samba com alegria
É a arte, o coração
Um malandro é a raiz da poesia
Que se entrega em fantasia
Faz do palco a canção

 

Travesso
É assim desde o começo
Vira a vida do avesso
Sem nenhuma ingratidão

 

E a promessa de que a vida do artista
Com paixão malabarista
Com suor e aflição
A pintura da grande tela nostalgia
Me consola em sintonia
Com a paz no coração

 

Travesso
É assim desde o começo
Vira a vida do avesso
Sem nenhuma ingratidão

 

O sorriso de quem leva bem a vida
De quem não desarmoniza
Por causa de confusão
Faz dele a figura da leveza
Me faz ter toda certeza
De seu nobre coração

 

Travesso
É assim desde o começo
Vira a vida do avesso
Sem nenhuma ingratidão 

 

---------------------------------------

 

Letra e música de Cyntia Pinheiro

Arranjo de Giordano Pinheiro

 

Hoje gravavamos este sambinha. Logo estará no youtube.

Publicado por Cyntia Pinheiro
em 29/11/2021 às 17h23
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28/11/2021 11h08
É hoje!

Hoje inauguro a temporada de ser oficialmente a "dona de uma site". Este!

Hoje é aniversário do meu maridão! E a data escolhida para a nova empreitada não poderia ser mais relevante para mim!

Que esse novo ciclo seja extraordinário!

E que vocês estejam comigo!

Publicado por Cyntia Pinheiro
em 28/11/2021 às 11h08
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