O que o poeta diz se escreve
Ser feliz sem motivo
É ser feliz de verdade.
E o que ela tem de poesia
É pura maldade!
Andei por aí sem destino
Procurando o meu tino
Esparramando amor.
Mas a vida me trouxe desatino
Equilibrista das vontades
Encontrei o dissabor.
O que o poeta diz se aconselha
Porque a vida é uma centelha
Um choque de realidade.
E o que ela tem de alegria
É minha curiosidade!
Anda, vem conhecer a alegria
Viver com ela é sinal
De que a vida é nostalgia.
E a moça sabe bem o que me diz
Está na vida aprendiz
E aprende com vontade.
O que o poeta diz se regenera
Ser feliz é uma novela
Cheia de adversidades!
E o que ela tem de fantasia
É minha realidade!
E o brilhantismo dela é toda beleza
Que não esconde a grandeza
De ser muito especial.
Que ela tenha a virtude das rainhas
A alma leve de andorinhas
E o sorriso divinal.
O que o poeta diz se destempera
Feito tinta de aquarela
Com rabisco natural!
E o que ela tem de artista
É minha vontade!