Existir para degustar o tempo, saborear os momentos e construir memórias;
Existir para fazer sentido, explodir sentimentos, extravasar antigas vontades;
Existir para chacoalhar as regras, arbitrar sobre si mesmo, fazer a vida valer;
Existir com mãos, línguas e desejo, sem dar lugar à culpa, ou ao claustro que nos definha;
Existir para fazer valer cada segundo, desconstruindo mundos para refazê-los depois;
Existir para perder-se num labirinto de sonhos onde a poesia espreita, de olhos fechados e nós desatados.
Existir sempre no eterno agora.