Sou de temporadas.
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Há aquelas de ventos uivantes,
Que me descabelam e invadem.
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Há as que primaveram em mim,
Em que flores não me bastam.
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Nas que chovem eu hiberno.
E procuro um dentro profundo.
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Quando é deserto, me desafio.
Pois eu sei que não haverá sombra.
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Sou dada a inventos e descobertas.
Sou dada e verões intensos.
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Não sou imensa, nem nada.
Sou só um engenhoso experimento.