Forração amarela
Chão de estrelas, oblongas,
Azedas.
Um marreco longe
Dá brevidade de notas
Aos beija-flores nossos.
E num silêncio de aves,
Vozes esfumadas.
Cães minam a brisa
Com seus protestos.
Embaixo da camerunga,
Uma chuva de estrelas
Amarelas. Azedas.
O chão é forração.
Ela é céu. Da boca.